
Lançado no ano passado, o filme 2012, do diretor Roland Emmerich, mostra um tsunami destroçando alguns conhecidos monumentos, entre os quais o Cristo Redentor.
Agora, a arquidiocese do Rio reivindica da Columbia Pictures, a produtora do filme, uma indenização pelo uso de imagem do Cristo, além da apresentação formal de desculpas.
Claudine Dura, diretora jurídica da arquidiocese, informou estar negociando há um mês com a Columbia. “Se não houver entendimento, vamos entrar com uma ação judicial”, ameaçou.
A arquidiocese ainda não divulgou quanto quer receber pela "encenação" do filho de Deus no filme.
O Cristo Redentor, monumento de concreto de 38 metros, é patrimônio público, mas os direitos pela exploração da imagem dele pertencem à igreja católica.
A advogada disse que, antes da filmagem, a arquidiocese se negou a dar autorização pelo uso do Cristo, para evitar o que, segundo ela, acabou ocorrendo: “uma interpretação negativa” da imagem.
É de supor, portanto, que se tivesse havido uma “interpretação positiva” – por exemplo: se o tsunami tivesse sido milagrosamente contido pelo poder do Cristo ao chegar no Rio, estaria tudo bem para a igreja católica.
A arquidiocese não se manifestou sobre as milhares de pessoas que morrem no filme. Aliás, isso é o que menos importa para a igreja, pois não poderão cobrar cachê sobre a morte dos figurantes.
Fonte: E-Paulopes
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