1 de fevereiro de 2010

Exorcista-chefe da igreja católica diz que o demônio mora no Vaticano

Exorcista Gabriele Amorth

Os recentes escândalos envolvendo a igreja católica, e até mesmo o ataque ao papa Bento 16 na noite de natal, ganharam uma explicação do exorcista-chefe do Vaticano: "O demônio está instalado no coração da igreja", concluiu o padre Gabriele Amorth, exorcista há 25 anos.

Para o religioso, há sinais de que o anti-cristo está vencendo a batalha contra a santa sé. De acordo com Amorth, as evidência são irrefutáveis. Ele ainda disse que, na alta hierarquia católica, "há cardeais que não acreditam em Jesus e bispos que estão ligados ao demônio".

"O demônio mora no Vaticano e você pode ver as consequências disso", disse o padre, de 85 anos. "Ele pode se esconder, ou falar diversas línguas, ou até aparecer para ser solidário. Às vezes ele ri de mim. Mas sou um homem feliz com o meu trabalho".

A tentativa de assassinato do papa João Paulo 2º em 1981 e as recentes revelações de violência e pedofilia cometidas por sacerdotes que trabalham na educação de crianças também são obras do demônio que se instalou na igreja, segundo o italiano.

Durante uma entrevista a uma radio em 2006, o padre, que serviu o exército italiano durante a 2ª Guerra Mundial, disse que os nazistas estavam possuídos e eram uma prova de que o demônio existe.

Apesar de exisitir uma certa "resistência e confusão" a respeito do exorcismo entre os católicos, o padre Amorth garantiu ao jornal La Repubblica que o papa Bento 16 não tem dúvidas da eficiência desta técnica.

"Sua santidade acredita de todo o coração na prática do exorcismo. Ele tem encorajado e parabenizado nosso trabalho", afirmou o padre.

Ao exemplificar como são feitos os exorcismos, o italiano disse que o filme O Exorcista (1973) se aproxima muito da realidade, acrescentando que quem está possuído pelo demônio profere blasfêmias, vomita cacos de vidro e pedaços de ferro.

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